Walter Eucken

Walter Eucken
Walter Eucken
Nascimento 17 de janeiro de 1891
Jena
Morte 20 de março de 1950 (59 anos)
Londres
Sepultamento Günterstal Cementery
Cidadania Alemanha
Progenitores
  • Rudolf Eucken
Alma mater
  • Universidade de Quiel
  • Universidade de Bonn
  • Universidade de Jena
Ocupação economista, membro da resistência
Empregador(a) Universidade de Tubinga
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Walter Eucken (Jena, 17 de janeiro de 1891 — Londres, 20 de março de 1950) foi um economista alemão da escola de Freiburg e pai do ordoliberalismo. Está intimamente ligado ao desenvolvimento do conceito de "economia social de mercado".[1][2]

Biografia

Nasceu em 17 de janeiro de 1891 em Jena em Saxe-Weimar-Eisenach (atual Turíngia), filho do filósofo Rudolf Eucken, e sua esposa, Irene (1863–1941, nascida em Passow). Walter tinha uma irmã e um irmão, o químico e físico Arnold Eucken.[3][1]

Walter cresceu em um ambiente intelectualmente estimulante. Seu pai foi um dos filósofos mais influentes do Império Alemão, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1908 e leu Aristóteles com seus filhos no original. Os visitantes da casa da família incluíram Stefan George, Hugo von Hofmannsthal, Ernst Ludwig Kirchner, Edvard Munch e Ferdinand Hodler.

Walter Eucken estudou Economia em Quiel, Bona e Jena e concluiu seu doutorado em Bona em 1914. Serviu como oficial na Primeira Guerra Mundial nas frentes oeste e leste.[4][1]

Teorias

O ordoliberalismo de Eucken é uma variante alemã especial do neoliberalismo e, em sua definição tradicional, argumenta que o Estado tem a tarefa de fornecer a estrutura política para que a liberdade econômica floresça. Em contraste com o liberalismo laissez-faire, que na década de 1930 deu origem a cartéis e a uma concentração indevida de poder, o ordoliberalismo visa colocar limites ao poder econômico de indivíduos, empresas e associações.[3][5]

Isso é alcançado por meio de uma estrutura legal e institucional, incluindo a manutenção da propriedade privada, a aplicação de contratos privados, responsabilidade, entrada livre nos mercados e estabilização monetária. Nesse sentido, o Estado deve abster-se de dirigir ou intervir nos processos econômicos das práticas cotidianas, como em uma economia planejada centralmente, e fornecer uma ordem competitiva que funcione bem e na qual os agentes privados possam atuar sem a frequente influência discricionária do estado.

A ideia do ordoliberalismo foi introduzida pela primeira vez em 1937 no periódico Ordnung der Wirtschaft, publicado por Eucken com Franz Böhm e Hans Großmann-Doerth. A partir de 1948, as teorias foram sendo desenvolvidas na revista ORDO.[3][5]

Referências

  1. a b c Biographie, Deutsche. «Eucken, Walter - Deutsche Biographie». www.deutsche-biographie.de (em alemão). Consultado em 15 de julho de 2021 
  2. Biographie, Deutsche. «Eucken, Rudolf - Deutsche Biographie». www.deutsche-biographie.de (em alemão). Consultado em 15 de julho de 2021 
  3. a b c Plickert, Philip (2 August 2015). "Der Ökonom des Widerstands". Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung (in German). p. 29.
  4. «Walter Eucken» (PDF) 
  5. a b Josef Molsberger, 2008[1987]. "Eucken, Walter (1891–1950)," The New Palgrave Dictionary of Economics, 2nd Ed.
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